Araçás é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2017 era de 12 608 habitantes. Está localizado no estado da Bahia entre os municípios de Pojuca, Catu, Alagoinhas, Itanagra e Entre Rios. É uma região com predominância econômica na agricultora, produzindo abacate.
História
Em 7 de agosto de 1831, José Rodrigues Pontes, pároco da paróquia de Alagoinhas certifica que nesta paróquia há duas casas de oração, uma no lugar Aranha não acabada, nem ainda benta e sem capelão..." Em 11 de agosto de 1832, a Câmara da Vila de Inhampupe, dá posse como juízes de paz da capela curada do Senhor Menino Deus do Aranha Pedro Joaquim de Novaes, o alferes José da Silva Araújo, o capitão Joaquim José de Novaes, e Antonio Januário de Castro e prestarem o juramento da lei e estilo lhes foi deferido pela forma e maneira prescrita na mesma lei "Juremos aos santos evangelhos desempenhar as obrigações de juízes de paz da capela curada do Senhor Menino Deus do Aranha da freguesia de Santo Antonio das Alagoinhas, termo da vila do Inhambupe de Cima e em 1834, a mesma câmara declara ter criado um distrito novo na capela do Senhor Menino Deus do Aranha desmembrando o da paróquia de Santo Antonio das Alagoinhas, a que pertencia, compreendendo em seus limites da passagem do Rio Quiricozinho rio abaixo até o Riacho do Barro e daí atravessando a procurar a estrada que vai para a fazenda do Campestre da mesma passagem do Quiricozinho estrada da Sesmaria abaixo até a passagem do Quiricó grande pelo lado direito todo o termo deste município para o novo distrito do Aranha e pelo lado esquerdo para Alagoinhas sobre o que atenta a distância do lugares se marcou o dia 4 de agosto para eleição de juiz de paz e suplente, a respeito da qual se expedirão as determinações precisas."
Sua história confunde-se com a história de Alagoinhas, da qual foi desmembrada através da Lei Estadual nº 4.849, datada de 24 de fevereiro de 1989 e publicada em 25 e 26 de fevereiro do mesmo ano.
Na época do império, existia uma estrada que vinha de Subaúma e passava no povoado de Aranha. “Araçá” era uma fazenda que ficava próxima a esse povoado. A fazenda Araçá pertencia ao Capitão Manoel Dantas Novaes.
Certa vez no povoado Aranha deu-se uma epidemia, da qual morreram um grande número de pessoas. Como o terreno desse povoado era pedregoso, reuniu-se um grupo de pessoas e saíram para procurar um terreno arenoso para fazer um cemitério, encontrando-o na Fazenda Araçá.
O Capitão Manoel Dantas Novaes resolveu doar cem tarefas de terras para que fossem construídos a capelinha e o cemitério, haja vista seu primo João Barbosa Novaes ser padre e durante sua vida o local era a Freguesia de Senhor Deus Menino dos Araçás. Após sua morte, Araçás volta a pertencer, religiosamente, a freguesia de Alagoinhas, Bahia.
Manoel Dantas Novaes permitiu que os moradores que viviam nas fazendas construíssem moradias, chamadas de ranchos nas terras da fazenda Araçá para cumprirem os rituais da Igreja Católica, o que fez o centro de Araçás se desenvolver bastante. Foram feitos dois barracões onde eram realizadas as feiras, existiam mercearias e até um sobrado, moradia do padre João Barbosa Novaes. Nesta época Antonio Conselheiro, líder da revolução de Canudos, resolveu passar uma noite no povoado. As pessoas que eram contra suas ideias jogaram abelhas e formigas no local em que ele dormia. Indignado, Antonio Conselheiro ao sair, bateu suas botas com força e disse: “Araçás nunca será goiaba, e sim sempre araçá, nunca passará disso”. Mas, segundo José Calasans Brandão da Silva, em O Matricídio de Antonio Conselheiro "Por seu turno, a Arquidiocese também era informada do que estava sucedendo nos sertões baianos, na área visitada pelo Conselheiro. Primeiro, os acontecimentos da freguesia do Senhor Deus Menino dos Araçás, quando três pessoas perderam a vida num dos momentos em que o peregrino pregava e uma mulher foi tomada de alucinação."
Em 7 de agosto de 1831, José Rodrigues Pontes, pároco da paróquia de Alagoinhas certifica que nesta paróquia há duas casas de oração, uma no lugar Aranha não acabada, nem ainda benta e sem capelão..." Em 11 de agosto de 1832, a Câmara da Vila de Inhampupe, dá posse como juízes de paz da capela curada do Senhor Menino Deus do Aranha Pedro Joaquim de Novaes, o alferes José da Silva Araújo, o capitão Joaquim José de Novaes, e Antonio Januário de Castro e prestarem o juramento da lei e estilo lhes foi deferido pela forma e maneira prescrita na mesma lei "Juremos aos santos evangelhos desempenhar as obrigações de juízes de paz da capela curada do Senhor Menino Deus do Aranha da freguesia de Santo Antonio das Alagoinhas, termo da vila do Inhambupe de Cima e em 1834, a mesma câmara declara ter criado um distrito novo na capela do Senhor Menino Deus do Aranha desmembrando o da paróquia de Santo Antonio das Alagoinhas, a que pertencia, compreendendo em seus limites da passagem do Rio Quiricozinho rio abaixo até o Riacho do Barro e daí atravessando a procurar a estrada que vai para a fazenda do Campestre da mesma passagem do Quiricozinho estrada da Sesmaria abaixo até a passagem do Quiricó grande pelo lado direito todo o termo deste município para o novo distrito do Aranha e pelo lado esquerdo para Alagoinhas sobre o que atenta a distância do lugares se marcou o dia 4 de agosto para eleição de juiz de paz e suplente, a respeito da qual se expedirão as determinações precisas."
Sua história confunde-se com a história de Alagoinhas, da qual foi desmembrada através da Lei Estadual nº 4.849, datada de 24 de fevereiro de 1989 e publicada em 25 e 26 de fevereiro do mesmo ano.
Na época do império, existia uma estrada que vinha de Subaúma e passava no povoado de Aranha. “Araçá” era uma fazenda que ficava próxima a esse povoado. A fazenda Araçá pertencia ao Capitão Manoel Dantas Novaes.
Certa vez no povoado Aranha deu-se uma epidemia, da qual morreram um grande número de pessoas. Como o terreno desse povoado era pedregoso, reuniu-se um grupo de pessoas e saíram para procurar um terreno arenoso para fazer um cemitério, encontrando-o na Fazenda Araçá.
O Capitão Manoel Dantas Novaes resolveu doar cem tarefas de terras para que fossem construídos a capelinha e o cemitério, haja vista seu primo João Barbosa Novaes ser padre e durante sua vida o local era a Freguesia de Senhor Deus Menino dos Araçás. Após sua morte, Araçás volta a pertencer, religiosamente, a freguesia de Alagoinhas, Bahia.
Manoel Dantas Novaes permitiu que os moradores que viviam nas fazendas construíssem moradias, chamadas de ranchos nas terras da fazenda Araçá para cumprirem os rituais da Igreja Católica, o que fez o centro de Araçás se desenvolver bastante. Foram feitos dois barracões onde eram realizadas as feiras, existiam mercearias e até um sobrado, moradia do padre João Barbosa Novaes. Nesta época Antonio Conselheiro, líder da revolução de Canudos, resolveu passar uma noite no povoado. As pessoas que eram contra suas ideias jogaram abelhas e formigas no local em que ele dormia. Indignado, Antonio Conselheiro ao sair, bateu suas botas com força e disse: “Araçás nunca será goiaba, e sim sempre araçá, nunca passará disso”. Mas, segundo José Calasans Brandão da Silva, em O Matricídio de Antonio Conselheiro "Por seu turno, a Arquidiocese também era informada do que estava sucedendo nos sertões baianos, na área visitada pelo Conselheiro. Primeiro, os acontecimentos da freguesia do Senhor Deus Menino dos Araçás, quando três pessoas perderam a vida num dos momentos em que o peregrino pregava e uma mulher foi tomada de alucinação."
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